Qualidade e Resiliência de Software:
O diferencial competitivo no setor financeiro

Se você é gestor tech no setor financeiro, entender esses conceitos é essencial para manter sua organização à frente em um mercado cada vez mais competitivo. 

Em um ambiente onde a confiabilidade é essencial, empresas do setor financeiro precisam evitar, a todo custo, instabilidades causadas por problemas de qualidade e resiliência de software, pois:

  • Bugs resultam em perdas financeiras imediatas e danos à reputação.
    Cada interrupção no sistema ou erro funcional pode gerar prejuízos diretos, como transações falhas ou cobranças indevidas, além de comprometer a imagem da empresa.

  • Falhas comprometem diretamente a experiência do cliente e sua confiança
    Em um setor onde confiança é um ativo fundamental, erros podem afastar clientes e prejudicar relacionamentos de longo prazo.

  • Negligenciar a qualidade afeta a competitividade, deixando sua empresa vulnerável frente à concorrência.
    Processos ágeis, mas sem a devida atenção à qualidade, podem resultar em soluções instáveis, enquanto concorrentes entregam serviços mais robustos e confiáveis.

Neste artigo, vamos explorar estratégias e práticas preditivas para elevar a qualidade e resiliência de software. O conteúdo foi pensado para gestores de tecnologia que desejam criar sistemas robustos e preparados para os desafios do setor financeiro. Ao final, você encontrará um convite especial para transformar sua operação e alcançar o próximo nível.

Competitividade no setor financeiro

Com a digitalização acelerada, a integração de serviços financeiros tornou-se uma realidade em diversos setores. Empresas incorporam soluções como APIs de pagamento e carteiras digitais, ampliando a responsabilidade dos fornecedores de tecnologia financeira. Para instituições que oferecem Banking as a Service (BaaS) ou outras soluções white-label, esse cenário exige um controle rigoroso dos riscos operacionais e das entregas, pois qualquer falha pode afetar diretamente clientes e parceiros.

A diferenciação no setor financeiro deixou de ser sobre funcionalidades, que se tornaram commoditizadas. Hoje, o que destaca uma instituição é sua capacidade de garantir um serviço contínuo e confiável. Em um mercado de alta competição e impactos imediatos, qualidade e resiliência operacional não são apenas benefícios, mas requisitos para evitar prejuízos financeiros e preservar a reputação.

Em 2024, com mais de 51% das fintechs brasileiras atingindo o ponto de equilíbrio, a sustentabilidade financeira substitui o crescimento a qualquer custo. Essa mudança para operações seguras e estáveis reforça a confiança dos clientes e reduz o custo de suporte e correções emergenciais.
Instituições que priorizam continuidade operacional e segurança constroem uma vantagem competitiva baseada na previsibilidade e na confiança, essenciais em um mercado onde produtos similares dominam

Regulamentação e Conformidade no Setor Financeiro

Em um setor onde confiança é essencial, a regulamentação reforça a necessidade de qualidade e resiliência de software como pilares operacionais. O Banco Central do Brasil (BACEN), por exemplo, implementará em janeiro de 2025 a Resolução CMN nº 5.178, que exige testes periódicos de segurança em sistemas de informação e tecnologia. Essa medida não apenas responde aos riscos crescentes de cibersegurança, mas também eleva o padrão de continuidade operacional para instituições financeiras.

Além disso, empresas que buscam cumprir certificações de segurança, como PCI DSS, ISO 27001 e ISO 22301, precisam investir em tecnologias e processos que assegurem estabilidade e proteção. Esses marcos não são apenas obrigações legais ou requisitos de mercado; eles estabelecem um fundamento sólido para a construção de sistemas robustos, confiáveis e capazes de suportar adversidades.

Com isso, a qualidade e resiliência de software passam de uma meta desejável para um diferencial competitivo. Mas o que exatamente significam esses conceitos? E como eles impactam a sustentabilidade e a competitividade no setor financeiro?

Qualidade e Resiliência de Software

A qualidade de software abrange práticas e processos que garantem o funcionamento correto, estável e eficiente de sistemas, atendendo às expectativas dos usuários finais. Por outro lado, a resiliência de software refere-se à capacidade de um sistema se adaptar e se recuperar de falhas inesperadas, como interrupções técnicas, ataques cibernéticos ou picos de demanda, mantendo sua operação sem comprometer a experiência do usuário.

No setor financeiro, onde sistemas complexos operam em múltiplos dispositivos, integrados a ecossistemas regulados de microsserviços e APIs, confiar apenas em testes manuais e monitoramento reativo é insuficiente para assegurar a confiabilidade e continuidade operacional.

Para enfrentar esses desafios, estratégias avançadas como SDET (Software Development Engineer in Test) e SRE (Site Reliability Engineering) estão se consolidando como pilares essenciais. Essas abordagens, antes amplamente adotadas por fintechs, agora permeiam todo o setor financeiro, permitindo que empresas alcancem níveis superiores de qualidade, resiliência e eficiência operacional.

SDET

Um SDET é um profissional híbrido que combina habilidades de desenvolvimento com práticas avançadas de teste. No contexto de DevOps e Agile, esse perfil integra práticas de continuous testing e behavior-driven development (BDD), suportando a qualidade contínua no pipeline de desenvolvimento. Um SDET ajuda a garantir que o código não só funcione como o esperado, mas também seja robusto e seguro. Isso é feito por meio da criação de automação de testes e validação em cada estágio, antecipando potenciais falhas antes do deployment final.

Enquanto os profissionais de QA (Quality Assurance) tradicionais estão focados na verificação do produto final, os SDETs se integram diretamente ao time de desenvolvimento, contribuindo desde o início para a construção de testes automatizados e para o código testável. Essa abordagem "shift-left" permite que os SDETs identifiquem e solucionem problemas críticos antes mesmo que o software entre em estágios finais, algo essencial em pipelines CI/CD de alta frequência.

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Vantagens de Implementar SDET

Implementar um time ou recursos SDET pode solucionar diversos desafios enfrentados por CTOs, aumentando a maturidade e eficiência no desenvolvimento de software. Alguns dos benefícios tangíveis incluem:

Redução de bugs críticos em produção:
Testes contínuos ajudam a detectar falhas ainda no estágio de desenvolvimento, evitando correções de emergência.

Integração com DevOps para entregas mais rápidas:
A automação de testes integrada ao CI/CD acelera o ciclo de desenvolvimento e aumenta a qualidade geral do código.

Melhoria na cobertura de código:
Testes automatizados abrangem mais cenários e verificam a estabilidade em múltiplos ambientes, minimizando riscos.

Feedback rápido para desenvolvimento ágil:
Feedback instantâneo sobre cada commit ou push permite que o time corrija desvios sem comprometer o cronograma.

Escalabilidade com menor custo de manutenção:
Soluções de automação implementadas por SDETs reduzem a necessidade de testadores manuais e são mais fáceis de manter a longo prazo.

SRE

Site Reliability Engineering (SRE) é uma prática criada no Google para garantir a confiabilidade e escalabilidade dos sistemas. Em um modelo próximo ao DevOps, o SRE une habilidades de engenharia de software e operações, aplicando automação e métricas rigorosas para otimizar a operação dos serviços. Usando Service Level Indicators (SLIs) e Service Level Objectives (SLOs), o SRE estabelece limites de confiabilidade e monitora continuamente a performance, criando uma base sólida para escalabilidade e controle de erros aceitáveis em ambientes críticos.

Enquanto o DevOps promove a colaboração e automação para acelerar o desenvolvimento e a entrega de software, o SRE complementa essa abordagem com foco em confiabilidade operacional. O SRE é especialmente voltado para gerenciar riscos de falha e implementar orçamentos de erro que definem o quanto um sistema pode falhar sem comprometer a experiência do usuário e os SLAs. Assim, o SRE permite que a inovação ocorra dentro de limites controlados, reduzindo conflitos entre desenvolvimento rápido e estabilidade do sistema

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Vantagens de Implementar SRE

Para CTOs, integrar práticas de SRE ajuda a abordar problemas críticos de escalabilidade e disponibilidade. Alguns dos benefícios incluem:

Redução de tempo de inatividade:
Implementação de métricas de SLIs e SLOs permite respostas rápidas a incidentes, minimizando interrupções.

Automação de tarefas repetitivas:
Ao remover processos manuais e repetitivos, as operações se tornam mais eficientes e o tempo é direcionado a melhorias e inovação.

Aumento da confiabilidade e escalabilidade:
Com SLIs e orçamentos de erro, o SRE controla picos de carga sem comprometer o desempenho, especialmente em sistemas distribuídos e baseados em microsserviços.

Feedback contínuo:
Através do monitoramento constante, o SRE fornece insights para otimização e correção antes que problemas afetem o usuário final.

Decisões baseadas em dados sobre releases:
Orçamentos de erro permitem avaliar se novas funcionalidades podem ser liberadas com segurança, mantendo o equilíbrio entre inovação e estabilidade.

Abordagens que empresas do setor financeiro
devem considerar para elevar a qualidade e resiliência de software

Como CTO, compreender a importância de investir em qualidade e resiliência de software é essencial. Agora, veja as principais abordagens que sua empresa deve adotar para aumentar a maturidade do seu time de tecnologia:

Monitoramento Sintético
Simula interações de usuário para antecipar falhas

⚡️ Utiliza scripts automatizados que simulam ações típicas do usuário em produção, como login e transações, em intervalos contínuos

✅ O principal benefício é identificar problemas antes que afetem os usuários reais, garantindo uma experiência consistente e evitando quedas de serviço.

Testes de API
Verifica a estabilidade e funcionalidade das APIs

⚡️ Realiza testes em endpoints de APIs para assegurar respostas corretas e consistência em cada interação

✅ Isso garante que as integrações com sistemas externos se mantenham estáveis e seguras após atualizações, reduzindo o risco de falhas

Testes Automatizados E2E
Valida fluxos completos de funcionalidades

⚡️ Executa testes em cada etapa do processo, desde a interface até o backend, garantindo que tudo funcione conforme esperado após atualizações.

✅ Isso permite uma cobertura robusta de cada interação do usuário, prevenindo falhas em processos críticos

Testes de Carga
Avalia a performance sob alta demanda

⚡️ Simula picos de uso com múltiplas requisições simultâneas, analisando o comportamento do sistema sob carga

✅ O benefício principal é garantir que o sistema suporte picos sazonais ou campanhas promocionais sem comprometer a experiência do usuário

Testes de Integração
Verifica a comunicação entre componentes do sistema

⚡️ Testa interações entre diferentes serviços e módulos para garantir que todas as partes funcionem juntas sem problemas

✅ Isso reduz o risco de falhas de integração e aumenta a estabilidade, especialmente em ambientes com múltiplas dependências externas

Testes de Intrusão (PenTest)
Simula ataques para avaliar a segurança

⚡️ Realiza tentativas controladas de invasão para identificar vulnerabilidades em segurança cibernética e proteger o sistema

✅ O principal benefício é proteger dados sensíveis, aumentando a segurança e a confiança dos usuários e parceiros

Essas estratégias preditivas, quando combinadas, criam uma abordagem sólida para garantir alta qualidade e resiliência nos sistemas, prevenindo falhas antes que cheguem ao ambiente de produção. Isso proporciona uma experiência mais estável e consistente para os usuários.

Implementando na Prática

Uma infraestrutura robusta e segura é essencial, mas implementar práticas avançadas exige mais do que teoria.

A voidr convida você, gestor tech do setor financeiro, a solicitar um diagnóstico exclusivo com nossos especialistas em qualidade e resiliência, voltado para altos executivos de tecnologia.

Nesse diagnóstico, abordaremos estratégias de SDET e SRE com cases práticos e insights sobre ferramentas essenciais, ajudando a identificar como aplicá-las para superar os desafios operacionais específicos do setor financeiro.

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